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| incêndio no edifício Joelma. foto: Pedro Martinelli |
E hoje, fechando mostro um pouco do que Pedro Martinelli influenciou e ainda irá influenciar em meus trabalhos.
Nascido em Santo André, começou fazendo fotos de propagandas pela região do ABC Paulista, trabalhou para a Gazeta Esportiva e par a O GLOBO cobrindo esportes e política. E depois veio a sua maior experiência de vida. A desbravação da Amazônia junto aos irmãos Villas Boas.
À poucos meses atrás, fui ao lançamento de mais um livro do Pedrão no Senac Lapa/Scipião onde havia uma expo com suas fotos. Houve uma palestra e entrevista feita pelos alunos. Logo se seguiu a vernisàge da expo e do livro, onde ele autografava os livros. Fui puxar conversa com ele. Ele sempre muito solicito e gostador de uma boa prosa, como todo tiozão que nós temos em nossas famílias.
Conversei com ele durante uns 5 minutos. É evidente que para ele foi apenas um papo com um novo fotógrafo, mas para mim esses minutos estão durando até hoje em minha mente.
Durante a palestra, ele falou sobre um 'cacoete' dos fotógrafos de, ao segurar uma câmera na vertical, esse ato levanta o cotovelo ao alto numa cena como se o fotógrafo dissesse com o corpo 'este espaço é meu', parecido com o abrir de asas de um pássaro, "Nunca façam isso, é de uma arrogância tamanha! Fechem a asa! Esqueçam um pouco o ego e se concentrem no trabalho". Nesta nossa rápida conversa informal mencionei essa abordagem, ele ficou feliz porque alguém havia assimilado aquilo, como se a mensagem fosse transmitida para frente. Também entreguei um trabalho feito pelo meu grupo sobre fotojornalistas, entreguei um exemplar ao Pedro Martinelli e pedi que autografasse um para minha recordação.
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| trabalho sobre Pedro Martinelli autografado pelo próprio |
Outro ponto da conversa foi uma série de 5 videos no YouTube do canal da Revista Veja, Martinelli dá uma entrevista que mostra bem o lado Fotógrafo de rua que ele foi e o Fotógrafo de gente do Mato que ele é hoje. Nestes videos Martinelli fala uma frase que eu sigo fielmente: "Fotografia só existe quando você mete a cara no mundo". E nesta frase criei uma que eu sempre uso em minhas saídas à campo > BÓRA PÁ RUA QUE É ONDE AS COISAS ACONTECEM!
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